Corps éthérés
Vêtus de serpentine
Que portent des mains
Aux griffes acérées
Monstres chassant gorgés
De rage primitive
Rangés aux pieds
Des arbres qui respirent
Terre meurtrie
Malade en son sein
Grondant et versant
Son souffle volcanique
Oiseaux de proie
En armée d’enfants-bêtes
Qui s’apprêtent à venger
Leur mère à l’agonie
Corpos etéreos
Vestidos em serpentina
São criados por mãos
Com garras afiadas
Monstros indigestos rapinam
Com uma raiva primitiva
Espreitando por entre as árvores
Que respiram fundo
A terra machucada
Doente por dentro
Tremendo e desmoronando
Em uma respiração vulcânica
As aves de rapina
Um exército de crianças ferozes
Prepara-se para vingar
O sofrimento de sua mãe
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