as avencas na varanda
adivinham quando chegas:
teu corpo todo milongas
as manhas do teu silêncio
a calmaria dos gestos
as flautas do teu sorriso
a calmaria dos gestos
as flautas do teu sorriso
as avencas adivinham:
o beijo que ttens na boca
o temporal em teus olhos
a fogueira no teu ventre
a seda que tens na pele
as teias que são teus braços
a seda que tens na pele
as teias que são teus braços
e quando chegas, de manso
é tamanha a tua luz
que o sol parece aninhar-se
entre as paredes do rancho
as avencas adivinham
o beijo que tens na boca
o temporal em teus olhos
a fogueira no teu ventre
a seda que tens na pele
as teias que são teus braços
a seda que tens na pele
as teias que são teus braços
e quando chegas, de manso
é tamanha a tua luz
que o sol parece aninhar-se
entre as paredes do rancho
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