Acorrentado a mim
Meus sonhos adolescentes
Puxando, me arrastando para o fundo
Todo meu corpo exposto
Marcado por suas sombras

Apertando
Anulando todos os sentidos
Os porcos não precisam de justiça
Risos acima
Sorrisos lúdicos
O dado é jogado

Banhando-se na tristeza
Meu amanhã é construído sobre sua carne
Matando até o último da sua espécie
Para recuperar o que é meu por direito

(Cada vez que vamos entrar)
(Na primeira vez faremos isso)
(Calabouço final; Um futuro de arrependimentos)
(Eu tenho um motivo)
(Não parta os rios)
(Cerquem-nos com as cabeças deles)
(Batizem meu motivo)
(Primeira vez para perceber)
(Calabouço final; Rebanho perdido)
(Eu me escondo entre vocês)
(Encarando meu fogo)
(À noite estou sonhando ahh)

Eu ainda sonho com você
Você se desapontará ao ver que eu não sou mais o mesmo de antes
Você me abraçará com força?

Acorrentado a mim
Meus sonhos adolescentes
Puxando, me arrastando para o fundo
Todo meu corpo exposto
Marcado por suas sombras

Peça por peça a sorte vira de novo e de novo
Neste eterno jogo
Biscoitos com creme e chá de leite
Hora de rolar seu dado d20
Deuses nem demônios prontos para admitir a derrota

Devore
Roa seus dentes
Eles não são tão espertos quanto nós
Risos acima
Sorrisos lúcidos
Dados são jogados

Engula seu destino
Banhe nossas lâminas com sangue e lágrimas
E seus gritos estridentes são música de celebração

Infiltre, invada
Logo, todos vocês serão destruídos
Voltando aos dias
Matando até o último da sua espécie
Para recuperar o que é meu por direito

(Cada vez que vamos entrar)
(Na primeira vez faremos isso)
(Calabouço final; Um futuro de arrependimentos)
(Eu tenho um motivo)
(Não parta os rios)
(Cerquem-nos com as cabeças deles)
(Batizem meu motivo)
(Primeira vez para perceber)
(Calabouço final; rebanho perdido)
(Eu me escondo entre vocês)
(Encarando meu fogo)
(À noite estou sonhando; palavras de um sonho longo)